O Medex, que funciona no Hospital Regional de Assis há muitos anos, deverá ser desativado no início de janeiro e será transferido para Marília, provavelmente para a Faculdade de Medicina de Marília (Femema). A decisão, que nasceu no seio da Secretaria de Estado da Saúde, será uma perda inestimável para o Hospital Regional - e para Assis e região. Afinal, é uma central de medicamentos que abastece o município de Assis, assim como toda esta região. Com a sua desativação, e transferência para Marília, as pessoas deixarão de usufruir deste serviço.
Lamentavelmente, as autoridades de Assis não moveram uma palha em prol de um órgão de fundamental importância para o município. Ao contrário, não se tem nenhuma notícia de que a Prefeitura Municipal ou a Câmara Municipal de Assis tenham protestado contra a perda do Medex. Acho mesmo que até desconhecem tal fato. O silêncio dos órgãos públicos de Assis faz com que o governo do Estado faça com que o HR vá perdendo sua importância, como é o caso de mais um serviço público desativado no interior da unidade hospitalar.
Os funcionários que trabalham no Medex - que já são poucos - deverão ser transferidos para outras funções. Dorival Rossetto há muito tempo vem denunciando a precária situação de funcionamento do Medex no HR. Estas denúncias já foram feitas à imprensa local, entretanto, as autoridades fazem ouvidos de mercador e não fizeram nada. Agora que o Medex será desativado, não vai adiantar nada tentar colocar trinco em porta arrombada.
Rosseto, que provavelmente vai se aposentar, já avisava sobre essa possibilidade há algum tempo. Mas, ninguém fez nada. Por isso, vamos sofrer uma perda substancial de um órgão que atua dentro do HR que abastece os cidadãos de Assis e região, assim como o próprio trabalho interno do hospital.
A REALIDADE É OUTRA - É irritante como a grande imprensa torce descaradamente contra o país. Na verdade, torcem e jogam contra o governo do PT. As notícias deste final de ano é que tivemos o pior Natal dos últimos 11 anos. Entretanto, o crescimento nas vendas neste Natal foi de 5%. Como é o pior Natal dos últimos 11 anos se tivemos um crescimento substancial nas vendas?
A coisa é tão descarada que após o Natal de dezembro de 2001, ainda no governo de Fernando Henrique Cardoso, a "Folha de S. Paulo" dava como manchete em seu caderno de Economia que os "lojistas festejavam a queda de 2% nas vendas". Ou seja, como alguém festeja queda de 2% nas vendas e diz que tivemos o pior Natal em 11 anos com aumento de 5% nas vendas em 2013? Vá torcer contra lá longe...
Pelo que eu li, o aumento nas vendas não foi de 5%, mas de 2,7%. Pelo menos esse foi o número divulgado pela Folha de S.Paulo.
ResponderExcluirUma lástima a perda do Medex para a cidade. Minha mãe Sandra Turbiani foi uma das responsáveis pela coordenação do serviço no município quando o serviço ainda era prestado pelo SMS em parceria com a antiga DIR/ERSA. O serviço a época funcionava no prédio do Ambulatório de Especialidades. Na época era um serviço pouco conhecido pela população e houve todo um trabalho de conscientização sobre esta prestação de serviços entre a classe médica, trabalho este que fez saltar de 80 atendimentos mês para mais de 600 em um ano. O serviço também ajudou em muito a diminuir a época o ajuizamento de ações para compra de remédios pela Prefeitura Municipal. Depois o serviço foi assumido pelo estado com o fechamento da DIR/ERSA na cidade durante o governo José Serra. Só nos resta lastimar pois o fato já era conhecido entre as autoridades políticas da cidade.
ResponderExcluirO MEDEX atingiu o ano passado a marca de mais de 90 mil atendimentos no ano de medicações de alto custo para toda região. A perspectiva esse ano é de atingir de 100 a 114 mil usuários atendidos. Acabar com o serviço e transferi-lo para Marília é simplesmente pensar em numeros, sem atender os anseios da população que paga seus impostos e vota. Cabe aos prefeitos da região e Camara de veradores um posicionamento contrario a vontade do estado e a favor da população que necessita do serviço em Assis.
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