segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

Preços dos combustíveis

Algo deve estar diferente em Assis. Em Londrina, os preços do litro do álcool estava em torno de R$ 1,79, enquanto em Assis os preços cobrados nas bombas dos postos de combustíveis locais estão na ordem de R$ 2,09. Alguém necessita encontrar explicações o por quê há uma diferença tão assustadora entre os preços cobrados em Londrina e os preços cobrados em Assis. Afinal, o álcool adquirido pelos proprietários de postos de combustíveis em Londrina não é nada diferente daquele comprado em Assis. 
E não necessita ir tão longe para observar as diferenças entre preços do litro do álcool entre Assis e outros municípios. Enquanto os preços do litro do álcool em Assis é cobrado em torno de R$ 2,09, em postos de combustíveis nas rodovias que cercam o município os preços estão na faixa de R$ 1,89. Como explicar tal diferença? 
A sensação que se tem é que existe um cartel entre os proprietários de combustíveis em Assis. Afinal, como explicar que a maioria dos postos de combustíveis cobram praticamente o mesmo preço, com poucos centavos de diferença entre um e outro? Diante deste quadro, caberia ao Ministério Público observar o por quê isso vem acontecendo em Assis, onerando o consumidor que nada tem a ver com isso. 
O Ministério Público poderia cobrar isso da entidade que representa os proprietários de postos e que apresentem planilhas neste sentido. Afinal, se eu andar quatro quilômetros e for até um posto na rodovia Miguel Jubran, ou mesmo na rodovia Raposo Tavares, consigo abastecer o meu veículo com etanol em torno de R$ 1,89. Já, se eu estiver em Londrina, consigo abastecer o veículo com o preço do etanol em torno de R$ 1,79. 

terça-feira, 16 de dezembro de 2014

O modo do PSDB governar na educação paulista

É incrível, mas é verdade. Recentemente, a Diretoria Regional de Ensino de Assis, a exemplo das demais diretorias de Ensino do Estado de São Paulo, reuniu os diretores das escolas da cidade e região, para comunicar que foram cortadas as verbas para compra de materiais de escritório e produtos de higiene. Quem trabalha nas escolas, já percebe que isso já vem acontecendo, havendo o cúmulo de não ter papel para os professores, equipe gestora e funcionários enxugarem as mãos. E daqui a pouco vai faltar papel higiênico. 
A mídia tucana se cala em função desse descalabro. Isso acontece em função da blindagem promovida pela mídia chapa-branca - que recebe fortunas em publicidade e outras regalias do governo estadual - para se manter calada. Nem as maracutaias dos sucessivos governos tucanos no Estado de São Paulo ganham os holofotes, como é o caso do Trensalão, quando foram desviados valores milionários. Agora passada as eleições, a sociedade descobre que até papel higiênico falta nas escolas públicas do Estado de São Paulo. 
As instituições de ensino estão terminando o ano letivo sem papel higiênico, folha papel sulfite, sabonetes, copos descartáveis e outros itens básicos. 
As escolas também ficarão sem a verba que anualmente era encaminhada para a realização de reformas no prédio e sem o dinheiro para contratação de professores-estagiários e para a realização de atividades culturais fora da escola. 
Os materiais escolares e produtos básicos para a manutenção das escolas são comprados por meio da chamada Verba Gimba, que deveria ser entregue mensalmente às escolas, de acordo com o número de alunos. Ela foi cortada em algumas unidades entre novembro e dezembro, o que obrigou muito dos seus gestores a tirarem dinheiro de outros projetos. A Secretaria de Estado da Educação alega "replanejamento" para justificar tais medidas. Como se Educação necessite de "replanejamento", um termo tão à gosto dos tucanos. É por isso que a educação pública no Estado de São Paulo é um desastre total. 
Apesar de toda a retórica sobre "austeridade fiscal" que os tucanos bravateiam e a mídia chapa-branca amplifica, o Estado de São Paulo está falido. Geraldo Alckmin apresentou três déficits orçamentários consecutivos. Em 2011 foi de R$ 723,9 milhões; em 2012, foi de R$ 240,5 milhões; e em 2013 fechou em R$ 995 milhões. 
Esta "austeridade fiscal" que Alckmin e seus asseclas do PSDB estão adotando no Estado de São Paulo é a responsável pela falta de materiais básicos e papel higiênico nas escolas paulistas, inclusive de Assis e região. Quem duvidar, vá um banheiro de uma escola da cidade e vai verificar se é verdade ou não. 




quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

O lixo nosso de cada dia e a senhora Moro

A Prefeitura de Assis havia feito um contrato com uma empresa de Quatá que transportou o lixo do município pelo período de três meses àquela cidade. Após três meses, o contrato venceu e renovado. Tal contrato tinha por objetivo dar um destino ao lixo de Assis em função da desativação do aterro sanitário que funcionou por muitos anos próximo ao Horto Florestal. 
Entretanto, com a desativação do aterro sanitário e o fim do contrato com esta empresa de Quatá, simplesmente a Prefeitura Municipal começou a depositar milhares de toneladas de lixo doméstico no pátio e arredores da Usina de Lixo e Compostagem construída pelo ex-prefeito Santilli Sobrinho. A situação no local é absurda e os chacareiros que residem ali próximo não sabem mais o que fazer. 
Ou seja, a Prefeitura deixou de enviar o lixo para o aterro sanitário e o trouxe para a área urbana do município aonde residem as pessoas. A situação no local é caótica e o número de urubus que estão no local é assustador. O risco de doenças e a falta de higiene é preocupante. Diante disso, a pergunta que se deve fazer é a seguinte: o Ministério Público do Meio Ambiente não vai tomar nenhuma providência? 
Afinal, a Prefeitura Municipal fez um acordo com o MP e o está descumprindo à medida que deixa o lixo amontoado na Usina de Lixo próximo da área urbana. E no local trabalham as pessoas da cooperativa de reciclagem. Algo necessita ser feito urgente. Imagino se Assis fosse governado pelo PT. Com certeza, o MP já teria entrado com uma Ação Civil Pública contra o prefeito petista. Mas como é do PSDB...

FUNCIONÁRIA DO GABINETE DO VICE-GOVERNADOR DO PARANÁ - Rosângela Wolf de Quadros Moro é esposa de Sérgio Moro, juiz responsável pela operação"Lava Jato", apontado por diversos juristas de nome e renome como o "Rei dos Vazamentos", mas só quando os depoimentos citam alguém do PT. 
A senhora Moro é assessora jurídica de Flávio José Arns, vice-governador do Paraná, Beto Richa, do PSDB. O elo de Rosângela Moro com o PSDB é tão visível que ela acompanha todos os trabalhos de Eduardo Barbosa, de Minas Gerais, vice-líder do PSDB na Câmara dos Deputdos, chegando a seguí-lo na rede social. Diante disso, com toda a franqueza, leitor, você acredita piamente que nesta operação "Lava Jato" este juiz realmente é imparcial? Acredite quem quiser. Por falar nisso, quando se abrirá a caixa preta do Judiciário? 

AUXÍLIO-MORADIA AOS JUÍZES - É um absurdo a decisão do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo é oferecer um auxílio-moradia aos juízes no valor aproximado de R$ 4,7 mil mensais. Os funcionários do Fórum de Assis realizaram na semana passada uma assembleia protestando contra esta medida. E com toda a razão. Não há argumento que justifique este auxílio-moradia. Afinal, um juiz de primeira instância hoje tem um salário mensal em torno de R$ 24 mil, o que dá tranquilamente para ter um ótimo padrão de vida. Entretanto, para que não "passem necessidade", ganharam um auxílio-moradia. E o que é mais estranho é que o assunto passou ao largo da imprensa que fez ouvidos moucos para um problema tão sério. É estranho, tudo o que envolve o Judiciário existe todo um melindre da imprensa em tratar do assunto. Mas isso é um dos maiores absurdos que aconteceram nos últimos tempos e um escárnio para a população de uma forma geral. E o pior: a população fica silenciosa com isso. 


quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

A gestão do PSDB na educação paulista

Para quem tem dúvidas de como é a gestão do governador Geraldo Alckmin, do PSDB, na educação do Estado de São Paulo, é só verificar a matéria publicada na edição do dia 2 de dezembro do jornal "Folha de S. Paulo", no caderno Cotidiano, sob o título "Gestão Alckmin corta verba de escolas". 
De acordo com a matéria, o governo Geraldo Alckmin cortou neste fim de ano as verbas que as escolas estaduais paulistas usam para comprar materiais de escritório e de limpeza e para pequenas obras. Prossegue a matéria dizendo que os recursos para as aquisições mensais de insumos foram suspensos no início de novembro e estão previstos para voltar em janeiro. Funcionários das escolas dizem que já há falta de materiais, com papel higiênico. O ano letivo na rede acaba na metade do mês de dezembro. E isso não pára por aí. Todos os projetos desenvolvidos pelas escolas foram cortados pela Secretaria de Estado da Educação. Isso vai prejudicar milhares de alunos em todas as escolas do Estado de São Paulo. 
Tudo indica que se trata de uma medida de economia. É lamentável que um governo aja dessa forma. Afinal, cortar investimentos em educação é condenar um Estado a ter uma escola de péssima qualidade. É importante ressaltar que as escolas paulistas já são extremamente problemáticas com relação ao projeto tucano da educação oferecida. São escolas que não oferecem atrativos aos estudantes, e isso provoca desinteresse por parte dos alunos. O resultado disso é o aumento cada vez da evasão escolar. 
Além disso, o governo tucano implantou a chamada Progressão Continuada que é um verdadeiro desastre. E os alunos sabem que estudando - ou não - serão promovidos a cada final de ano letivo. Isso provoca um desinteresse muito grande dos alunos em relação ao conteúdo transmitido em classe de aula. Os alunos são desinteressados e a indisciplina prepondera. 
Quem sofre as consequências desse caos na educação paulista são os professores. Profissionais mal remunerados, os professores sofrem com este quadro caótico e muitos deles acabam entrando em depressão ou mesmo se vêm obrigados a se afastar para tratar de problemas de saúde. Este é o governo que corta materiais básicos para uma escola funcionar. Na verdade, o que está por trás disso é a privatização do ensino no Estado de São Paulo. É um projeto de governo dos tucanos. Isso se reflete através dos anos com os pais procurando matricular seus filhos em escolas particulares por desacreditarem na educação oferecida pelo governo do Estado de São Paulo. 
O que nos remete a  uma pergunta: por que os paulistas votam constantemente em candidatos a governadores de um partido que destrói um tesouro que é a educação? Não dá para entender.