terça-feira, 23 de junho de 2015

O Amigão não é amigo de Assis

Ao se instalar em Assis, há alguns anos atrás, o hipermercado Amigão ganhou a simpatia da população que acorreu em grande número à instituição comercial. Logo após a venda do hipermercado para a rede Canção Nova de Maringá, entretanto, os problemas começaram, com uma perseguição sem fim aos funcionários que atuavam até então. A direção do supermercado determinou a demissão de todos aqueles que trabalhavam no período de seis horas. 
Aproximadamente 40 funcionários do Amigão foram demitidos dentro desta política absurda levada adiante pelo hipermercado. Funcionários que durante muitos anos dedicaram suas vidas ao hipermercado foram demitidos da pior forma possível, sem qualquer consideração. A decisão deste hipermercado em agir dessa forma é um tapa na cara dos assisenses. 
Afinal, se configura como um desrespeito àqueles que moram na cidade e trabalharam com afinco para que o hipermercado atingisse o nível que alcançou. O Sindicato dos Comerciários de Assis foi avisado por várias vezes por este jornalista sobre o que estava ocorrendo no hipermercado, mas nenhuma providência foi tomada. No mínimo, o Sindicato deveria agir com mais rigor em relação a atual direção do hipermercado. 
Diante disso, caberia aos assisenses boicotar este hipermercado já que não teve qualquer tipo de consideração com os funcionários que trabalharam tanto para que a empresa alcançasse o nível em que está. O resultado disso é que depois que a Canção Nova assumiu o Amigão, o serviço piorou consideravelmente,com um atendimento péssimo em todos os sentidos. Eu, particularmente, vou boicotar este hipermercado a partir de agora. 

quarta-feira, 17 de junho de 2015

A "Folha" fascista e outros fascistas



O jornal "Folha de S. Paulo", a exemplo de "Veja" e outros lixos, é um órgão de imprensa, aquilo que se chama hoje de PIG - Partido da Imprensa Golpista. Entretanto, na edição do último sábado, este "lixo" foi além. Após pedir que o governador Geraldo Alckmin (PSDB), de quem ganha polpudas quantias mensais com assinaturas do jornal para todas as escolas do Estado, reprimisse os professores, a "Folha" disse que os professores saíram derrotados da longa greve que teve início no dia 13 de março. 
Este "jornal" de ultradireita vem se especializando em insuflar a "direita reacionária" no Brasil e dá nojo com suas matérias tendenciosas. Alinhado ao PSDB até a medula, só falta o tucano no alto da página, este jornal se tornou inimigo dos professores - assim como de qualquer movimento social. Por isso, o correto é que os professores de todo o Estado de São Paulo - assim como os sindicatos - boicotem este jornal, cancelando assinaturas, evitando que as pessoas sejam intoxicadas com sua onda fascistóide. 
Entretanto, a onda fascista não atinge apenas a chamada "Grande Imprensa", o PIG. Ficou chocado com a agressão verbal ao frentista haitiano no Rio Grande do Sul ou com o colunista da "Veja" que pediu "menos escolas, mais prisões?". Pois esse surto nazifascista que o Brasil vem assistindo acaba de ganhar um novo capítulo antes mesmo que os anteriores tivessem sido digeridos. Na última edição dominical da "Folha" - o jornal que transportava presos políticos após o golpe de 64 em seus veículos para serem torturados e mortos no DOI-CODI - um colunista saiu em defesa da desigualdade de renda no Brasil (?). 
Ao longo dos últimos dois anos, o país assistiu a uma ascensão do "pensamento" de ultradireita que não encontra paralelo nos 125 anos de vida republicana do país. Mesmo a ascensão nazifascista que levou à ditadura militar (1964-1985) não se compara ao que está acontecendo, pois naquele momento, a ultradireita encontrou forte resistência à esquerda, enquanto que hoje, a resistência vai de pífia a inexistente. 
Após a longa digressão, vamos ao novo episódio assustador. Quem fez essa "defesa da desigualdade" foi o colunista da "Folha", Hélio Schwartsman. O texto de Shwartsman foi publicado sob o título repugnante "Uma defesa da desigualdade". O conteúdo da coluna até admite que reduzir a escandalosa desigualdade de renda e de oportunidade no país poderia ter alguns efeitos benéficos que o autor daquilo identifica mal. Infelizmente, é mais um desses idiotas que escreve aquilo que o patrão dele quer, para não ser demitido. 
Mas, o festival de fascismo não pára aí. Como o líder deles é o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, ele encontrou finalmente uma brecha para ajudar os seus colegas pastores evangélicos que ganham rios de dinheiro às custas da boa fé do povo. 
Agora tem as exigências de ordem espiritual, simplesmente, como descreve o bom jornalista (esse, sim), Tales Faria: "Cunha quer o compromisso da presidente Dilma Roussef de que não vetará a isenção de impostos sobre as chamadas "comissões" que líderes religiosos recebem de algumas igrejas evangélicas por baterem metas de atração de fiéis e de recolhimento de dízimos".  
Tá certo, é a "produtividade", não é? Afinal, narra o repórter, o fato de servirem como remuneração "extra" de pastores torna um absurdo que a Receita tenha lhes aplicado multas que somam R$ 300 milhões, para as quais o presidente da Câmara quer anistia, sem o veto de Dilma. 
Acima é Cunha, o homem a quem a oposição está entregando o Brasil. E, entregando a si própria. Depois das orações, logo estaremos ouvindo aquele "derrama, senhor, derrama"...
É o país que os fascistas estão querendo transformar o Brasil. Senhor, afasta de mim este cálice. 


quarta-feira, 10 de junho de 2015

Um ditador na presidência da Câmara dos Deputados

Lamentavelmente, o Brasil assiste hoje espetáculos dantescos e lamentáveis vindos do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) em Brasília. Na votação do projeto de terceirização, Cunha determinou que a polícia atacasse manifestantes, fazendo com que vários deles ficassem feridos. E, na votação do projeto de redução da maioridade penal, o mesmo aconteceu, com a "polícia" da Câmara - olhe que absurdo, Legislativo ter polícia - atacar os manifestantes com gás. 
Um local que deveria ser a caixa de ressonância do povo brasileiro, está a mercê de um ditador da pior espécie. Como bem disse o ex-deputado e ex-ministro, Ciro Gomes, Eduardo Cunha não passa de "um pilantra", com envolvimento em vários escândalos no Rio de Janeiro e aguardando a tornozeleira por sua participação no "Lava-Jato". 
Este ditador que hoje comanda a Câmara dos Deputados é responsável por uma agenda extremamente conservadora no Brasil, aliado a uma alcateia de deputados-pastores evangélicos, tentando fazer do Brasil uma república religiosa. 
Não poderia ter figura mais emblemática de um Congresso conservador, atrelado aos interesses dos setores econômicos que financiam as campanhas eleitorais da maioria dos deputados, como os bancos, as multinacionais e o agronegócio, assim como do fisiologismo do toma-lá-dá-cá do que Eduardo Cunha. 
Ao dizer que o aborto só entraria em pauta no Congresso Nacional passando por cima do seu cadáver, Cunha só demonstrou mais uma vez que vai continuar sua cruzada contra os direitos das mulheres e LGBTs, só que desta vez com a prerrogativa de ser o presidente da casa. Como deputado, Cunha tem uma fila de projetos homofóbicos e de ataques aos direitos reprodutivos das mulheres. Conseguiu o desarquivamento do seu projeto - olha só que pérola - que cria o "Dia do Orgulho Heterossexual", u ma aberração provocativa, desdenhando de toda a discriminação e violência sofrida pelos LGBTs. Ele tem um projeto que prevê a regulamentação de cadeia de até 10 anos para médicos que auxiliarem mulheres a fazer aborto. Mas a obsessão de Cunha em querer perseguir os direitos das mulheres não acaba por aí. Ele apresentou um Projeto de Lei que proíbe a pílula do dia seguinte como método profilático em casos de violência sexual. 
Essa ânsia de Cunha de se mostrar como campeão do conservadorismo tem uma explicação. Cunha tem sua base eleitoral entre as igrejas neopentecostais. Mas por trás de todo o teatral conservadorismo que Cunha e seus amigos Marcos Feliciano e pastor Everaldo gostam de mostrar, estão interesses materiais mais mundanos. Como é suspeito da Operação Lava Jato de ter favorecido alguns agentes de fundos de pensão, como Eric Bello, acusado de desviar dinheiro da Rioprevidência. Também utiliza sua influência política como moeda de troca para indicar apadrinhados em fundos de pensão e outros órgãos do governo, como a chefia de Furnas e a secretaria de defesa agropecuária. 
O atual presidente da Câmara é um ardoroso financiador do financiamento privado de campanha e, para a sua última campanha, recebeu R$ 6,8 milhões e m doações de empresas como Vale, AmBev, Bradesco, Santander, Safra e Shopping Iguatemi. 
É esta figura maléfica que comanda a Câmara dos Deputados em Brasília.